
O escritório moderno mudou. A jornada de trabalho não é mais definida apenas pela presença física das 9h às 18h. Com o advento do trabalho híbrido, horários flexíveis e o home office, o desafio do gestor de RH e do empresário se multiplicou: como garantir a produtividade, manter a conformidade legal e gerenciar as horas de trabalho de equipes que estão, ao mesmo tempo, dentro e fora da empresa?
O controle de ponto em escritórios deixou de ser uma ferramenta de “vigilância” para se tornar o principal pilar da gestão de pessoas. Ele é a ferramenta que traz transparência para o modelo flexível, protege a empresa de passivos trabalhistas e fornece dados reais sobre a operação.
Em um ambiente de escritório, o controle da jornada de trabalho é fundamental para a saúde financeira e operacional do negócio.

Sim. A lei (Art. 75-B da CLT) afirma que o teletrabalho (home office) está sujeito às mesmas regras de jornada do trabalho presencial, incluindo o controle de ponto, a menos que o funcionário seja contratado por produção ou tarefa (o que é raro). O controle é a única forma de garantir o pagamento de horas extras e o cumprimento de intervalos, protegendo a empresa.
Isso tem validade legal? Sim, tem total validade legal. Esses métodos são classificados como REP-A (Registrador Eletrônico de Ponto Alternativo) ou REP-P (Registrador Eletrônico de Ponto via Programa) pela Portaria 671. São sistemas de software (apps, sites) que registram a jornada e são tão ou mais seguros que o relógio físico.
“Tratar o ponto” é o processo mensal onde o gestor ou o RH analisa o espelho de ponto e corrige as inconsistências antes de fechar a folha. Por exemplo: o funcionário esqueceu de bater o ponto na volta do almoço, ou apresentou um atestado médico. O gestor insere a justificativa (o atestado) no software para que o sistema não desconte aquela ausência.
O software de ponto automatiza 100% o cálculo do banco de horas. Ele sabe que o funcionário “X” trabalhou 45 minutos a mais na segunda-feira (crédito) e saiu 30 minutos mais cedo na sexta (débito). O sistema faz o balanço automático e apresenta o saldo atualizado para o funcionário e para o gestor, garantindo transparência total.
Sim, é uma prática muito comum e eficiente. Ao invés de ter dois equipamentos (um para a porta e um para o ponto), você pode usar um único relógio de ponto (REP-C) que também tenha a função de controle de acesso. O funcionário passa a biometria, o sistema registra o ponto (legal) e libera a porta (acesso) ao mesmo tempo.
Um sistema eficaz para escritórios precisa ser flexível e integrado.
É como o funcionário bate o ponto. O ideal em escritórios é usar um modelo híbrido:
É o que unifica tudo. Não importa se o funcionário bateu o ponto no relógio em São Paulo ou no app em casa no Rio de Janeiro; todas as marcações vão para o mesmo lugar.
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